Estou na Plano 9 comendo um pedaço de rocambole de coco q custou dois reais quando vejo no Twitter a notícia (ou melhor a piada): Michael Jackson morreu-as criancinhas dormirão em paz! Na hora, a primeira coisa que me vem a cabeça é que, o rei do Pop foi encontrar Jesus, o cara q disse a frase preferida dele (Vinde a mim as criancinhas!). Na sequencia, começo a lembrar das centenas de piadas sobre o sujeito em filmes e seriados de TV...Fico tentando fazer novas piadas com a morte do cara, mas nada me vem a cabeça. Lembro do fuzuê que era quando estrelava um novo clipe dele no Fantástico (antes de existir a MTV, praticamente o único lugar onde víamos clipes no Brasil). Nos filmes que de alguma forma participou (a versão musical de O Mágico de Oz, dirigida por Sidney Lumet, a trilha de Ben, de Moonwalker). Pois é, Michael, foi sim, muito presente na minha vida quando criança. Felizmente, presente, mas não próximo. Mas, piadas a parte, me pergunto: será que o cara morreu mesmo? Será que ele existiu? OU melhor, como será q ele existiu, em um sentido de existir como pessoa. Porque o fato é que, alguém famoso, alguém com status de celebridade, que fez tudo o que o cara fez, acaba muitas vezes não tendo direito a uma vida “normal”. E, convenhamos, tirando as bizarrices, os comentários esdrúxulos pra vender jornais, revistas e programas de TV, as não comprovadas acusações de pedofilia e as muitas piadas, o que fica, o que importa mesmo, é a música do cara. Não estou falando isso como fã, porque nunca fui fã dele. Mas um sujeito que vende a quantidade de discos q ele vendeu, que conquista o público do jeito que conquistou, não é, definitivamente, alguém comum. Principalmente, vindo de onde o cara veio. Tendo passado por tudo o que passou (pelo menos, de acordo com a série exibida na Globo durante as tarde na década de 80), Dou uma googleada pra conferir, pra ter certeza que o cara morreu, porque ainda não to acreditando. Se verdade for, fica a pergunta: como ficará o mundo sem Michael Jackson? O meu mundo, ficará igual. Ele morreu, as músicas ficaram. Logo devem acabar as piadas, a exploração da mídia, os especiais de TV, as revistas e jornais.
Alguns ficarão mais ricos com a morte de MJ. O cenário pop, fica mais pobre.
Antes de terminar de escrever o texto pra postar no blog, a confirmação final, derradeira: um amigo me conta que o Jornal Nacional acabou de noticiar a morte. Sinceramente, de um jeito estranho, fiquei triste.